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Professora do Departamento de Química é eleita membro afiliado da Academia Brasileira de Ciências

 

No dia 3 de dezembro, a Academia Brasileira de Ciências (ABC) divulgou o resultado das eleições de membros titulares, afiliados, correspondentes e colaboradores. A professora Elisa Orth, do Departamento de Química, foi eleita membro afiliado. Além dela, outra professora da UFPR. A posse está marcada para o dia 1º de janeiro de 2021.

 

Sinto-me muito honrada em fazer parte de uma das instituições científicas mais importantes do Brasil e do mundo. Certamente ser eleita é um marco na minha carreira pois é um reconhecimento de um trabalho que tenho feito com muita dedicação e paixão!”, conta Orth. A professora trabalha desde 2012 na UFPR e é líder do grupo de pesquisa Grupo e Catálise e Cinética (GCC). Já recebeu prêmios como Brazilian Women in Chemistry and Related Sciences da ACS (Brasil), em 2019; Prêmio Jovem Cientista-100 anos da tabela periódica da IUPAC (Paris), em 2018; Rising Talents da LOreal-UNESCO (Paris); em 2016; Para Mulheres na Ciência LOréal-UNESCO-ABC (Brasil), em 2015; e Grande Prêmio CAPES de Tese Milton Santos, em 2012. 

 

A professora Elisa Orth foi eleita como membro afiliado por seu trabalho referência na pesquisa e na ciência. (Foto: Marcos Solivan/Sucom-UFPR)

 

A Academia Brasileira de Ciências atua no desenvolvimento científico do país e é uma das entidades mais respeitadas. Ela contribui para o estudo de temas de primeira importância para a sociedade, visando dar subsídios científicos para a formulação de políticas públicas. “Além de reunir os melhores cientistas, a ABC tem papel fundamental nas ações para lutar pela ciência brasileira, que vem sofrendo tantos cortes”, explica Orth.

 

Os membros afiliados são eleitos por seu trabalho como jovens pesquisadores, com menos de 40 anos, e fazem parte do quadro da ABC por 5 anos. Este ano, entre os afiliados, 46,7% são mulheres; entre os titulares são 43%. Em 2019, entre os membros titulares na Química, apenas 19% eram mulheres. Orth conta que a participação feminina nas ciências e na pesquisa ainda é muito baixa, quanto mais sobe na carreira, menor é a representação: “E é isso que precisamos cada vez mais. Mais mulheres assumindo posições de liderança e de prestígio pois serão vitrines para inspirar as futuras gerações. Os tempos estão mudando e estamos dando oportunidade para essas cientistas mulheres incríveis também mostrarem seu trabalho”, finaliza.