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Equipe da UFPR ganha o terceiro lugar em categoria da Competição Brasileira de Robótica

 

No mês de outubro aconteceu a décima sétima edição da Competição Brasileira de Robótica e Latin American Robotics Competition, neste ano na Universidade Federal do Rio Grande (FURG), no Rio Grande do Sul. A competição faz parte de um evento maior, o Robótica. O Grupo VRI UFPR, formado por alunos e professor do Departamento de Informática da Universidade Federal do Paraná, ficou em terceiro lugar na categoria RoboCup Soccer Simulation 3D. 

 

O evento é marcado por desafios em 11 categorias, que variam desde futebol de robôs, nos mais diversos tamanhos e formas, a robôs para serviços, educação, e drones. A equipe da UFPR participou de duas: o desafio de Robótica Petrobras/RoboCup Brasil, que envolvia missões que os drones deveriam cumprir, e o RoboCup Soccer Simulation 3D, um desafio de futebol de robôs pequenos, controlados por simuladores. “Então é um jogo de futebol, com 11 jogadores de cada lado, simulados. Mas os robôs são humanóides. E a simulação é mecânica, de como funciona”, explica o professor Eduardo Todt, orientador do projeto. 

 

Segundo a líder da equipe, Marcela de Oliveira, a principal dificuldade foi adaptar o simulador no ambiente personalizado da competição: “Como era a primeira vez, a gente não conhecia o ambiente de competição, aí tivemos que adaptar o nosso código. Mas no fim deu tudo certo”, comenta. 

 

O projeto do robô foi montado por alunos de uma disciplina de robótica ministrada pelo professor Eduardo Todt. Na matéria, eles aprenderam noções e conceitos de robótica e como trabalho final tiveram uma competição dos robôs produzidos por eles. A partir desses trabalhos surgiu o levado para competir. E existem planos de montar uma equipe no Departamento de Informática para próximas competições. 
O Robótica

 

Evento da área de robótica que congrega olimpíadas, competições, mostras, workshops e simpósios. Trabalha com temas de robótica educacional, robótica assistiva, automação, aprendizagem de máquina, inteligência artificial, entre outros. 

 

Esse ano o conceito chave foi cyber-humano, procurando a reflexão da automação dos humanos e a humanização dos robôs. O evento é anual.