Exatas UFPR

Professores do Departamento de Informática estudam método para auxiliar o diagnóstico do Covid-19 utilizando imagens de raio-x torácico

Professores do Departamento de Informática estudam método para auxiliar o diagnóstico do Covid-19 utilizando imagens de raio-x torácico

 

Devido a demora nos resultados e na escassez de testes, pesquisadores desenvolvem técnica que utiliza imagens de Raio-X torácico para auxiliar no diagnóstico de pacientes com o Covid-19. Eles utilizam um sistema computacional que aprende a partir de uma base de 13.800 imagens, sendo 183 delas de pacientes com o novo Coronavírus e as restantes de pacientes saudáveis ou com pneumonia. A pesquisa está sendo desenvolvida desde o final de março e é uma parceria entre a Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) e a Universidade Federal do Paraná (UFPR). 

 

Participam os professores Eduardo José da Silva Luz, Gladston Juliano Prates Moreira e Rodrigo Silva e o doutorando Pedro Henrique Lopes Silva, do Departamento de Computação da UFOP, o professor David Menotti, do Departamento de Informática da UFPR, e a médica Ludmila Silva. 

 

Foram utilizadas técnicas de Processamento de Imagens, Visão Computacional e Aprendizado de Máquinas. O sistema desenvolvido recebe uma imagem de um paciente e responde se é provável que o paciente tenha contraído o COVID-19, se possui pneumonia ou se está saudável. Os pesquisadores obtiveram 93,9% da classificação correta das imagens. Das 31 imagens usadas, o sistema avaliou corretamente 30, o que equivale a 96.8% de sensibilidade, e nenhum caso de pneumonia ou tórax normal foi classificado errado, o que garantiu 100% de predição positiva.  “O resultado geral foi surpreendente, a nossa técnica reporta os melhores resultados conhecidos até então da dita base de imagens”, comenta David Menotti.

 

Essa técnica de imagens não é nova, mas segundo Menotti, a pesquisa tem uma característica particular, pois otimiza o tamanho do modelo: “Permite ser embarcado em dispositivos portáteis como smartphones modernos”. 

 

A técnica está em fase de validação com imagens anônimas de pacientes com COVID-19. A proposta é auxiliar toda a população: “Uma vez validada a ferramenta, podemos disponibilizar o “exame” computacional usando a imagem de raio-X por meio da internet para a rede de Saúde do país”, explica Menotti. 

 

A pesquisa está submetida na revista IEEE Access e na plataforma arXiv.

 

Professores do Departamento de Química examinam falsificação de álcool em gel em parceria com a Polícia Científica do Paraná

Professores do Departamento de Química examinam falsificação de álcool em gel em parceria com a Polícia Científica do Paraná

 

A pandemia da COVID-19 reforçou a necessidade de hábitos de higienização com álcool em gel, um dos únicos produtos que elimina os microrganismos das superfícies. Com isso, a procura pelo produto cresceu e também a falsificação do álcool em gel. Desse modo, Andersson Barison e Caroline D’Oca, professores do Laboratório de Ressonância Magnética Nuclear (RMN) do Departamento de Química, e a Polícia Científica do Paraná estão analisando amostras suspeitas.

 

A parceria é anterior a COVID-19. Os professores do Laboratório de RMN e a Polícia Científica já trabalhavam em análises químicas, que vão de ações de defesa do consumidor, como a falsificação de álcool em gel, à  identificação de novas drogas de abuso. Segundo Ana Luísa Lacava Lordello, vice-diretora do Setor de Exatas e professora do Departamento de Química, a ação é para ajudar de maneira mais rápida e eficiente: “A ideia é ajudar a Polícia Científica  usando uma metodologia muito mais rápida e eficiente de análise pois não precisa de nenhum pré-tratamento da amostra”. 

 

As denúncias de falsificação do álcool chegam à Polícia Civil, que encaminha as amostras para a Polícia Científica. A análise é feita através da técnica de RMN HR-MAS de ¹H. Segundo Andersson Barison, a técnica de análises não possui nenhum custo: “A técnica de RMN HR-MAS permite realizar análises diretamente do material sob investigação, nesse caso do álcool em gel, sem necessidade de nenhum reagente ou consumível.” 

 

“Peritos da Polícia Científica analisam amostras de álcool em gel no Laboratório de  Ressonância Magnética Nuclear do Departamento de Química”

 

Mariana Ulyssea de Quadros, perito criminal e gerente dos Laboratórios Forenses da Polícia Científica do Paraná, explica que eles analisam a porção de álcool etílico presente na amostra, que deve estar entre 68 a 72% INPM: “Se a dosagem fornecer resultado muito abaixo ou acima desse valor o produto perde a propriedade anti-séptica e não elimina os microrganismos/vírus presentes na superfície”. 

 

Além disso, é importante saber procedência de produtos químicos usados na fabricação do álcool: “O etanol para a produção de álcool gel deve ser de alta pureza e estar isento ou com baixíssimas quantidades de impurezas, como metanol, acetaldeído, benzeno e gasolina”, esclarece Ana Luísa Lordello. 

 

Caroline D’Oca, que está trabalhando nas análises, reforça: “Em virtude da pandemia por coronavírus, utilizar um produto que não garanta a eficácia de descontaminação pode ter consequências muito graves”. Devido a isso, quando a população for comprar álcool em gel, deve estar atenta a algumas recomendações: “É muito importante que o consumidor fique atento e compre produtos cujo rótulo da embalagem apresente informações detalhadas e suficientes acerca da composição do produto, fabricante, lote e data de validade”, orienta Mariana Ulyssea de Quadros. 

 

Pesquisadores de Exatas recebem verba para compra de material para produção de máscaras com impressora 3D

Pesquisadores de Exatas recebem verba para compra de material para produção de máscaras com impressora 3D

 

Por meio do pedido do professor da Exatas, Wilson Alcântara Soares, e da Fundação de Apoio da Universidade Federal do Paraná (Funpar), a UFPR recebeu uma verba de 191 mil e 532 reais para compra de material para impressão de máscaras 3D. A ação foi intermediada pela Dra. Margaret Matos de Carvalho, Procuradora Chefe do Ministério Público do Trabalho, e pelo Dr. André Lacerda, Procurador do Ministério Público do Trabalho, no Paraná. 

 

O dinheiro vem em um momento importante. Devido a pandemia do Coronavírus, o aumento do número de casos e a falta de material, diferentes Setores da UFPR têm iniciativas de produção de protetores faciais, por meio de impressoras 3D, como Exatas, Tecnologia, SEPT, Palotina, Sacod e Campus Jandaia do Sul. Segundo o professor Wilson Alcântara Soares, do Departamento de Física e um dos articuladores da solicitação, a justificativa do pedido é a compra de impressoras 3D, cortadora a laser e insumos para a produção: “A demanda é muito grande e tudo aponta para um aumento significativo da mesma. Foi feito um pedido justificando a necessidade da compra de material para dar continuidade e maiores condições de atendimento às nossas necessidades”. 

 

É uma verba institucional para atender a comunidade, em particular as instituições como o Hospital de Clínicas da UFPR e Hospital do Trabalhador, e o material será distribuído entre os Setores atuantes. “Em princípio o dinheiro é para atender a estrutura e logística do Grupo UFPR , rede combate COVID1”, explica Soares. 

 

 

Professores e técnicos do Departamento de Química começam a produção de álcool em gel para ajudar no combate do COVID-19

Professores e técnicos do Departamento de Química começam a produção de álcool em gel para ajudar no combate do COVID-19

 

Para ajudar no combate do novo Coronavírus, que no Paraná já infectou 258 pessoas segundo boletim da Secretaria de Estado da Saúde publicado nesta quinta-feira (2),  professores do Departamento de Química iniciaram um projeto de ação voluntária para a produção de álcool em gel. A iniciativa surge em um momento no qual faltam o produto nos mercados ou o preço dele está muito alto. 

 

No começo, vão colaborar professores e técnicos servidores, mas caso a demanda seja muito grande, estudantes de pós-graduação e graduação poderão ajudar. Segundo Marco Grassi, professor e chefe do Departamento de Química, explica que o trabalho será conduzido de maneira a evitar risco: “tanto evitando aglomerações nos laboratórios, quanto no uso das pessoas do transporte público para seus deslocamentos”. A ideia é que a produção seja destinada para hospitais, especialmente para o Sistema Único de Saúde. 

 

A iniciativa no Campus Politécnico tem parceria com a Universidade Tecnológica Federal do Paraná e de outros setores, como o Instituto de Tecnologia do Paraná. Além de complementar a produção de outros campi da UFPR, como  Farmácia Escola no Jardim Botânico, Palotina, Jandaia do Sul e Litoral.

 

Grassi explica que o produto base do álcool em gel, o polímero denominado Carbopol, foi detectado que estava em falta pelo professor Rilton Alves de Freitas, que iniciou uma pesquisa para descobrir um polímero alternativo. Depois de duas semanas de trabalho, a hidroxipropilmetilcelulose mostrou-se viável. A partir da descoberta, foram doados para a UFPR 100 kg do polímero hidroxipropilmetilcelulose pela empresa MC Química e 2 mil litros de etanol BR Distribuidora. “Estas doações foram fundamentais para fornecerem ao nosso departamento os insumos essenciais que nos vão permitir dar início à produção”, comenta Grassi.  

 

A produção está no início e dependendo da demanda, outros sanitizantes podem ser feitos, como álcool 70%. “Temos a intenção de contribuir com a produção de itens para uso no enfrentamento da pandemia, principalmente pelo Sistema Único de Saúde”, declara Grassi. 

 

Além da importância do álcool em gel e da limpeza, Grassi relembra seguir as recomendações da Organização Mundial da Saúde também ajuda os profissionais da saúde: “as pessoas devem fazer o melhor uso possível de tudo aquilo que dispõem, principalmente dos alimentos, assim como de todos os produtos que são utilizados para assepsia de suas casas e higiene pessoal, sem desperdícios. Ficar em casa, neste momento, é crucial para o bom enfrentamento da pandemia.”

 

Professores e pesquisadores do Setor de Exatas criam grupo científico interdisciplinar para reunir informações sobre o COVID-19 no Paraná

Professores e pesquisadores do Setor de Exatas criam grupo científico interdisciplinar para reunir informações sobre o COVID-19 no Paraná

 

Com o aumento de casos do novo Coronavírus no Paraná e no Brasil, a preocupação e a necessidade de informações aumenta. Pensando nisso, professores, pesquisadores, bolsistas e estagiários dos Departamentos de Informática, Estatística, Física, Matemática e Química, do Setor de Ciências Exatas da UFPR, bem como da Enfermagem, do Setor de Ciências da Saúde da UFPR e um professor colaborador do Insper-SP, criaram o Portal Covid-19, que reúne dados e informações sobre o novo coronavírus no Paraná.

 

O objetivo é de reunir dados e informações, trocar experiências entre os pesquisadores, divulgar pesquisas e resultados para a sociedade. Além disso,  poder se posicionar em relação aos outros estados. “A proposta é agregar o maior número de dados sobre o COVID no Paraná para correlacionar o que é coletado das diversas fontes, propor modelos preditivos, realizar análises e servir como ponto de referência para consulta de informações sobre a pandemia no Estado”, explica o professor André Grégio, do Departamento de Informática.

 

Segundo o professor Paulo Justiniano, do Departamento de Estatística, nos momentos de crise é essencial a divulgação das informações e de discussões: “Diante de situações como esta é normal que professores e pesquisadores se interessem por formas sistemáticas de avaliar aspectos do problema sob a ótica de suas áreas de especialidades.” O portal serve tanto para ajudar órgãos públicos, como para a sociedade em geral ter informações atualizadas sobre a pandemia e os casos no estado do Paraná. 

 

O site traz gráficos com o número de casos e de óbitos, previsões e mapas. A proposta dos professores é de atualização diária, assim que as informações sejam obtidas. “Espera-se com isso, dar visibilidade a essas informações e aos esforços feitos no Setor de Exatas da UFPR para poder auxiliar no que nos é cabível”, comenta Grégio. 

 

 

Justiniano comenta que a coleta de dados é um grande desafio e, no momento, eles são coletados de fontes públicas, como secretarias de saúde, outros governos estaduais, fontes confiáveis de outros países, e da parceria com o Governo Estadual e Federal. “Vale ressaltar que os modelos e previsões são experimentais, e muitas vezes não contam com todas as variáveis necessárias em sua geração, simplesmente porque o dado pode não estar disponível”, explica Grégio. 

 

Os interessados em contribuir podem enviar um e-mail para contato@c3sl.ufpr.br e colocar “[portal COVID]” no assunto.

 

Setor de Exatas perde 52 bolsas de pós-graduação com nova portaria da Capes

Setor de Exatas perde 52 bolsas de pós-graduação com nova portaria da Capes

 

No dia 18 de março, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) divulgou a portaria 34/2020 no qual define novos limites de piso teto do recebimento de bolsas de pesquisa, alterando decisões anteriormente tomadas e surpreendendo a comunidade acadêmica. Com a definição, a Universidade Federal do Paraná perde 40% das bolsas de mestrado e 30% de doutorado, resultando em 597 bolsas. 

 

No Setor de Exatas

 

O Setor de Exatas possui cinco Programas de Pós-Graduação, com mestrado e doutorado. Com a medida, 52 bolsas foram cortadas, sendo 24 de mestrado e 28 de doutorado. Mas também ganhou 2 bolsas de mestrado e 4 de doutorado. 

 

O Programa de Pós-Graduação em Química se posicionou contra a Portaria 34/2020 da Capes. Com a nova medida, foram cortadas 6 bolsas de mestrado e 10 de doutorado. “Conclama a comunidade para unir esforços no sentido de reverter as decisões recentes da CAPES, que foram tomadas sem o devido diálogo com a comunidade impactada”, em nota. 

 

Já o Programa de Pós-Graduação em Informática tiveram 13 bolsas de mestrado e 11 bolsas de doutorado cortadas. Segundo o coordenador, Luis Bona, a perda de bolsas é desanimador e prejudica os alunos: “fazer um doutorado sem dedicação exclusiva na prática é muito difícil e muitos poucos  conseguem. A indústria nacionalmente também tem pouco interesse de liberar alunos para um doutorado, já que seu interesse em geral é mais tecnológico que científico.”

 

O Programa de Pós-Graduação em Física perdeu 7 bolsas de doutorado e ganhou 1 de mestrado. Na prática, nenhum aluno foi contemplado com bolsa de doutorado na entrada de fevereiro. E o Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e em Matemática perdeu 5 bolsas de mestrado.

 

No entanto, o Programa de Pós-Graduação em Matemática foi o único do Setor somente ganhar bolsas: 1 de mestrado e 4 de doutorado. 

 

A Portaria 34/2020 da Capes

 

A decisão da Capes estabelece novas regras e critérios sobre a quantidade de bolsas que cada Programa de Pós-Graduação recebe e altera as portarias anteriormente divulgadas, Portaria 19, 20 e 21. Uma das questões levantadas foi a falta de comunicação da Capes com os programas e com os coordenadores das áreas da agência. 

 

Em fevereiro, em reunião com os coordenadores de áreas da Capes e o fórum de pró-reitores, um novo modelo tinha sido adotado e foi revogado pela portaria: prioridade para o doutorado em detrimento do mestrado, mais bolsas para programas com melhores notas; preferência para programas localizados em municípios com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH); e limite de 10% de redução de bolsas. 

 

Uma das principais medidas novas são os cortes em percentuais relacionados à nota dos programas na avaliação da Capes: corte de até 50% das bolsas dos programas com notas 3 nas últimas avaliações e 40% das bolsas para os cursos cuja nota atual for 4. Cursos com nota 5, 6 e 7 poderão perder 35%, 30% e 20% das bolsas, respectivamente.

 

O Fórum Nacional de Pró-Reitores de Pesquisa e Pós-Graduação (Foprop) comunicou em nota o repúdio à Portaria e pede sua revogação. Outras entidades já se manifestaram contra, como a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) e  Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência e Sociedades (SBPC). 

 

A Capes, em nota, diz que não houvera cortes e sim redistribuição: “O modelo corrige um cenário de intensa distorção. De acordo com as portarias, os cursos de pós-graduação historicamente mal atendidos passam a receber mais bolsas. Por outro lado, aqueles que vinham recebendo, há anos, cotas em patamar muito fora da curva em relação aos padrões isonômicos, terão diminuição”. 

 

Professores do Setor de Exatas ajudam na produção de protetores faciais para hospitais e profissionais da saúde do Paraná

Professores do Setor de Exatas ajudam na produção de protetores faciais para hospitais e profissionais da saúde do Paraná

 

Professores e docentes da Universidade Federal do Paraná fazem parte de um grupo criado para produzir Protetores Faciais EPI utilizando impressoras 3D, equipamento que complementa a máscara respiratória e ajuda na proteção de profissionais da saúde, que trabalham durante a pandemia do COVID-19.

 

Do Setor de Exatas, os professores que participam são Márcio Carboni, do Departamento de Expressão Gráfica, e Wilson Soares, do Departamento de Física. O grupo surgiu no aplicativo Whatsapp e conta com 150 profissionais e fab labs. 

 

A proposta é produzir os Protetores Faciais EPI para entregar para hospitais e profissionais da saúde do Paraná, já que o equipamento está em falta no mercado. A demanda atual é de 4.500 e quanto mais pessoas vão sabendo do grupo, mais esse número aumenta. Na lista estão os hospitais e Unidades de Pronto Atendimento, com o Hospital da Cruz Vermelha,  Hospital Santa Casa, Hospital de Clínicas da UFPR, Hospital XV, entre outros. 

 

O professor Márcio Carboni, do Departamento de Expressão Gráfica, é um que está trabalhando na produção e explica a importância do papel da Universidade nesse momento: “Eu acho que é ajudar da maneira que puder. A Universidade tem um papel social importante e são equipamentos que estão à disposição. É algo muito bacana de ver sendo realizado”.

 

O grupo é dividido em 2 setores: confecção e logística. O processo de produção também é separado: primeiro o arco é impresso pelas impressoras 3D. Após isso, o pessoal responsável pela logística leva o outro grupo para a finalização e corte da chapa transparente, que pode ser de acetato ou PVC clear, feito por laser ou tesoura. No final, as máscaras são distribuídas. O trabalho é contínuo para atender a demanda e até agora 100 unidades foram entregues. “Estou trabalhando com 3 impressoras ao mesmo tempo. E cada peça demora mais ou menos entre 1h20 a 2h para serem feitas. Eu produzi sozinho em torno de 20 a 30 unidades por dia”, comenta Carboni. 

 

Os Protetores Faciais EPI servem como complemento das máscaras e já estão em falta no mercado. (Foto: divulgação)

 

Para atender a demanda que continua crescendo, o grupo está aceitando doações criou uma arrecadação online para comprar material (Filamentos 3D PLA,  Filamentos 3D PETG, Filamentos 3D ABS, Chapas de Acetato Transparente, Chapas de Plástico PET Transparente, Filme de Transparência para Projeção, Elásticos) e ajudar no transporte. É possível ajudar clicando no link

 

 

O Setor de Ciências Exatas comunica adoção obrigatória do trabalho remoto

O Setor de Ciências Exatas comunica adoção obrigatória do trabalho remoto

 

O Setor de Ciências Exatas comunica que a partir desta sexta-feira (20) os trabalhos administrativos serão exclusivamente de forma remota. A medida considera as orientações da Comissão de Acompanhamento e Controle de Propagação do Coronavírus na UFPR em função da pandemia do COVID-19 (Coronavírus) e da Portaria 754/2020 da reitoria, de 19 de março de 2020.

 

O acesso às dependências do Setor de Exatas está restrito aos servidores técnico-administrativos e docentes devidamente autorizados pela direção do Setor, única e exclusivamente para a realização de atividades essenciais e urgentes. A solicitação deve ser feita mediante justificativa por e-mail ou Processo SEI.

 

O acesso dos estudantes está restrito aos casos de atividades que demandam acompanhamento ou trabalho ininterrupto, desde que previamente autorizado pelo professor responsável e comunicado à direção do Setor.

 

O acesso e a prestação de serviços dos empregados terceirizados às dependências do Setor será controlado e autorizado pela Pró-Reitoria de Administração (PRA).

 

Saiba tudo sobre as ações da UFPR relacionadas ao Coronavírus

O Setor de Ciências Exatas que o atendimento ao público será feito preferencialmente pelas mídias digitais

O Setor de Ciências Exatas que o atendimento ao público será feito preferencialmente pelas mídias digitais

 

O Setor de Ciências Exatas informa que para a direção e as subunidades (secretaria, financeiro, almoxarifados, secretaria de projetos, as assessorias predial, de ti e de pesquisas) o atendimento ao público será realizado preferencialmente pelos meios digitais: pela página do Facebook (@setor.exatas) ou pelo email (exatas@ufpr.br).

 

Para demandas que não forem possíveis de serem resolvidas online, haverá atendimento presencial especial: segunda, quarta e sexta, das 10h às 13h.

Saiba tudo sobre as ações da UFPR relacionadas ao Coronavírus

Assembleia Setorial tem transmissão ao vivo

Assembleia Setorial tem transmissão ao vivo

 

 

O Setor de Ciências Exatas comunica que a Assembleia Setorial, que inicia às 15h30, terá transmissão ao vivo para evitar aglomerações de pessoas

 

A decisão foi feita seguindo orientações adotadas pela UFPR, segundo a Comissão de Acompanhamento e Controle de Propagação do Coronavírus, devido à pandemia do COVID-19, o novo Coronavírus.

 

A transmissão é feita pelo site: https://livecast.c3sl.ufpr.br/

 

Setor de Ciências Exatas convida comunidade acadêmica para Assembleia Setorial

Setor de Ciências Exatas convida comunidade acadêmica para Assembleia Setorial

 

Com o objetivo de definir um posicionamento sobre as novas medidas do governo federal, o Setor de Ciências Exatas realizará Assembleia Setorial junto à comunidade acadêmica.

 

As pautas discutidas são a Medida Provisória Nº 914, de 24/12/2019, que dispõe sobre o processo de escolha dos dirigentes das universidades federais; o Ofício-Circular Nº 8/2020/Gab/Spo/Spo-Mec, sobre despesas com pessoal ativo e inativo, benefícios e encargos a servidores e empregados públicos, pensões especiais e sentenças judiciais; e a 3ª fase do Programa Future-se. 

 

A Assembleia Setorial acontece no dia 13/03, às 15h30, no auditório da Química, no Centro Politécnico. 

 

 

 

 

Inscrições reabertas para o curso de doutorado em matemática

Inscrições reabertas para o curso de doutorado em matemática

 

O Programa de Pós-Graduação em Matemática reabriu inscrições para o curso de doutorado em matemática. Estão disponíveis seis vagas para a seleção com ingresso no 1º Semestre de 2020.

 

As vagas serão distribuídas para as cinco linhas de pesquisa do PPGM: Álgebra, Análise Numérica, Equações Diferenciais, Geometria e Topologia e Otimização. 

 

As inscrições vão até dia 01 de março e devem ser feitas através do link.

 

Todas as informações sobre o processo estão no Edital PPGM 006/2019.

 

Projeto de cooperação internacional entre o Laboratório de Semioquímicos do Setor de Exatas e a Universidade de Lund pesquisa a maior praga da cana de açúcar no Brasil

Projeto de cooperação internacional entre o Laboratório de Semioquímicos do Setor de Exatas e a Universidade de Lund pesquisa a maior praga da cana de açúcar no Brasil

(Foto: Faeg/divulgação)

 

A mariposa Diatraea saccharalis, mais conhecida como broca-da-cana, é a principal praga da cana de açúcar no Brasil e a que causa mais prejuízo para as plantações. Com a preocupação do manejo de pragas, surgiu o projeto de pesquisa do Laboratório de Semioquímicos, liderado pelo professor Paulo Zarbin, do Departamento de Química da UFPR, em parceria com o laboratório do professor Glenn Svenson, da Universidade de Lund, na Suécia. 

 

O projeto é resultado da cooperação internacional entre a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e a The Swedish Foundation for International Cooperation in Research and Higher Education (STINT), o equivalente a CAPES da Suécia. Teve início em 2016, com vigência de quatro anos. 

 

Os líderes da pesquisa são Paulo Zarbin, do Departamento de Química do Setor de Exatas (esquerda) e Glenn Svenson, da Universidade de Lund, na Suécia (direita).

 

A mariposa Diatraea saccharalis está presente em todo o território brasileira e afeta a produtividade do canavial e também a qualidade da produção de açúcar e etanol. A praga infecta a planta quando ainda está no estágio larval. A pesquisa envolve a biologia e a química. Segundo Glenn Svenson é o casamento das duas áreas. É necessário da química para compreender os compostos e as estruturas químicas. Já na biologia, entender a parte comportamental e biológica do inseto e também conhecimentos da planta são fundamentais.  

 

A pesquisa busca identificar o feromônio sexual da mariposa Diatraea saccharalis para combater a praga, já que os feromônios possibilitam uma alternativa ao agrotóxico e ao pesticida. De acordo com Paulo Zarbin, um dos pesquisadores, com a identificação é possível atrair os insetos para uma armadilha e realizar atividades para controlar a praga, como monitoramento e coleta massal, diminuindo assim o impacto dos agrotóxicos. “A ideia é que a gente consiga identificar e trazer uma nova ferramenta como forma de controle para essa praga, que não se controla hoje em dia e causa um dano muito forte”, explica Zarbin. 

 

Feromônios são substâncias químicas que um determinado inseto da espécie emite e o outro da mesma espécie é capaz de detectar. E no caso da broca-da-cana, é um feromônio sexual que a fêmea emite no período de acasalamento. Segundo Zarbin, o objetivo é identificar quais moléculas são responsáveis por essa atração: “uma vez que a gente tenha essas moléculas, a gente sintetiza e coloca isso em liberadores imitando a fêmea. Fazendo a liberação dessas moléculas, o macho é atraído para essa armadilha”. 

 

O trabalho é díficil, já que o inseto vem se mostrando complexo. Outros grupos de pesquisa vem tentando ao longo do anos e conseguiram apenas uma molécula. O projeto já conseguiu descobrir que são cinco moléculas e do total já conhecem quatro. “Isso é um desafio e se a gente conseguir, um grande troféu, já que é uma peste muito importante no Brasil”, conta Svenson. 

 

Na Suécia, estão sendo realizadas análises para descobrir o gene responsável pela biossíntese das moléculas e tentar realizar um processo diferente para descobrir a molécula que falta, que é produzida em quantidade quase indetectável. Segundo Svenson, outra tentativa é fazer a planta transgênica, manipulando a cana para produzir o feromônio: “nós analisamos os genes do feromônio, o que eles são responsáveis de produzir e nós integramos esses genes na planta.” É uma alternativa que não usa pesticidas, já que as transgêneras viram plantas-iscas para atrair os insetos. 
Uma vez que todas as moléculas sejam conhecidas, são colocadas em liberadores para atrair os machos. Quando se consegue imitar, existe sucesso. A pesquisa ainda está em desenvolvimento, com término para o final de 2020.

 

por Carolina Calixto

 

Setor de Exatas recebe a I Jornada Pedagógica das Exatas nesta segunda-feira

Setor de Exatas recebe a I Jornada Pedagógica das Exatas nesta segunda-feira

 

Nesta segunda-feira (17) o Setor de Ciências Exatas recebe a I Jornada Pedagógica das Exatas. O evento está sendo realizado no Auditório de Química, no Centro Politécnico. O objetivo é de promover a discussão de questões importantes para os docentes dos cursos do Setor de Exatas.

 

O evento foi dividido em dois períodos: durante a manhã aconteceu a abertura do evento. E logo depois a mesa redonda “As implicações do FUTURE-SE para os cursos de graduação”, com a participação do ex-reitor da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS-Passo Fundo) e autor do artigo O Future-se sem Futuro”, Jaime Giolo; o diretor do Setor de Ciências Exatas, Marcos Sunye, e como mediador, o coordenador do Departamento de Química, Leonir Lorenzetti. Nesse momento houve discussão e análise do Programa Future-se, lançado pelo Ministério da Educação em julho de 2019. 

 

Na primeira parte do evento, o ex-reitor da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS-Passo Fundo) e autor do artigo “O Future-se sem Futuro”, Jaime Giolo; o Diretor do Setor de Ciências Exatas, Marcos Sunye, e como mediador, o coordenador do Departamento de Química, Leonir Lorenzetti, discutiram o Programa Future-se.

 

Na parte da tarde, é realizada a palestra “‘Eu Professor’: Diálogos sobre Saúde, Sentido no trabalho docente” com a professora do Departamento de Psicologia da UFPR, Lis Andréa Pereira Soboll. 

 

Segundo um dos coordenadores do evento e do curso de Química, professor Leonir Lorenzetti, são duas temáticas importantes para os docentes: “primeiro conhecer e discutir um pouco o significado do Programa do MEC, para que a gente possa entender a dinâmica e as implicações para os cursos e as Universidades. E o segundo, para olhar o que significa a atuação do professor no contexto e também  todas as questões relacionadas a saúde e qualidade de vida do professor”.

 

A iniciativa da I Jornada Pedagógica das Exatas surgiu do Curso de Química para envolver a questão dos professores na Semana de Planejamento. A proposta é ser um evento anual e cada ano coordenado por um curso diferente do Setor de Ciências Exatas. “Para dar uma mobilidade, eu acho que isso é importante.  Porque cada curso tem uma finalidade específica. Acho que dá um dinamismo mais interessante”, comenta Lorenzetti. 

 

A II Escola de Verão de Física de Curitiba encerra o evento com seminário no Centro Politécnico

A II Escola de Verão de Física de Curitiba encerra o evento com seminário no Centro Politécnico

 

A II Escola de Verão de Física de Curitiba realiza o colóquio de encerramento do evento no dia 14 de fevereiro. Com o título “Turbulência no mundo quântico: o caso dos superfluidos formado por átomos frios aprisionados”, o palestrante é o professor Vanderlei Salvador Bagnato, diretor do Instituto de Física de São Carlos, da USP.  

 

Além disso, conta com a Cerimônia de Premiação e Encerramento, com com a presença do Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da UFPR, Prof. Francisco de Assis Mendonça; do Diretor do Setor de Ciências Exatas, Prof. Marcos Sfair Sunye; além do Coordenador do Programa de Pós Graduação em Física da UFPR, Cristiano Francisco Woellner; e do Chefe do Departamento de Física da UFPR, Prof. Fabio Marcel Zanetti.

 

O evento tem início às 15H30, com Coffe break,  no Auditório do Departamento de Química, no Centro Politécnico. A entrada é franca e aberta ao público geral. 

 

Confira a programação:

– 15:30-16:00 – Coffee break

– 16:00-17:00 – Colóquio do Prof. Vanderlei Bagnato

– 17:00-17:30 – Cerimônia de Premiação e Encerramento

 

 

“Meninas nas Exatas: por elas para todas” busca inspirar e encorajar estudantes e pesquisadores nas áreas das exatas

“Meninas nas Exatas: por elas para todas” busca inspirar e encorajar estudantes e pesquisadores nas áreas das exatas

 

No dia 11 de fevereiro é celebrado o dia Internacional das Mulheres e Meninas nas Exatas e, para comemorar, o Setor de Ciências Exatas recebeu o evento: “Meninas nas exatas: por elas para todas” no Centro Politécnico da Universidade Federal do Paraná. O objetivo é abordar as questões de gênero nas exatas e inspirar meninas a seguir carreira nas áreas.

 

De acordo com uma das organizadoras e professora do Departamento de Química, Camila Silveira, o evento serve para inspirar novas interessadas na área: “A gente espera que as meninas se sintam encorajadas a seguir as carreiras, que elas coloquem como opção as ciências exatas. E também para que mulheres se mantenham na cadeira das exatas, o que também é um problema, já que as meninas que vêm, muitas vezes também passam por um processo que dificulta a manutenção da sua carreira.”

 

A programação é diversificada para o dia todo, são mais de 40 atividades espalhadas pelo campus: palestras, oficinas, gincanas, exposições, visitas a laboratórios e rodas de conversas. Participam alunos de ensino fundamental e médio, além de estudantes universitários e pesquisadores. Segundo a organização, foram mais de 800 inscritos para participar do evento. “Espero um aprendizado e que seja um dia legal”, conta Emilly Carolina, do Colégio Polivalente de Curitiba

 

O evento começou com a solenidade de abertura no auditório do Prédio de Administração. Estavam presentes na mesa oficial a Vice-Reitora da Universidade Federal do Paraná, Graciela Bolzón de Muniz, o diretor do Setor de Ciências Exatas, Marcos Sfair Sunye, e as professoras e membros da comissão de organização, Elizabeth Karas e Camila Silveira. As falas giraram em torno da importância da educação, da relevância da representatividade feminina nas exatas  e o incentivo para mais meninas se interessarem pelas áreas.

 

Estão envolvidas na organização as professoras: Elizabeth Wegner Karas e Ximena Mujica, do Departamento de Matemática; Camila Silveira da Silva, do Departamento de Química; Alessandra S. Barbosa e Camilla Karla Brites, do Departamento de Física; Andrea Faria Andrade, Bárbara de C. X. C Aguiar e Deise M. B. Costa, do Departamento de Expressão Gráfica.

 

O dia Internacional das Mulheres e Meninas nas Exatas

 

O dia 11 de fevereiro foi estabelecido como o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência pela Organização das Nações Unidas com o objetivo de encorajar gerações mais novas a seguirem carreira científica e celebrar as mulheres na área. “A gente primeiro precisa tornar esse ambiente mais acolhedor para as mulheres, então a gente passa por várias questões,como a  representatividade, que as meninas conheçam mulheres cientistas, porque se a gente não se reconhece e não se identifica, a gente começa a pensar que esse não é um espaço pra gente”, comenta a professora Camila Silveira. 

 

Segundo a Unesco, há somente 28% de pesquisadoras e cientistas mulheres no mundo. De acordo com Silveira, uma das principais dificuldades na carreira das exatas é o estereótipo de gênero: “Nesses ambientes predominantemente masculinos, existe um estereótipo de características que se espera desse profissional. E as mulheres enfrentam muito esses desafios, porque a todo tempo é colocado um perfil para essa carreira que as mulheres muitas vezes não correspondem”. 

 

Primeira edição da Jornada Pedagógica das Exatas é realizada no Setor de Ciências Exatas

Primeira edição da Jornada Pedagógica das Exatas é realizada no Setor de Ciências Exatas

 

O Setor de Exatas promove a I Jornada Pedagógica das Exatas no dia 17 de fevereiro. O objetivo é promover a discussão sobre a docência no Ensino Superior e a integração entre os cursos de exatas: Ciência da Computação, Estatística, Expressão Gráfica, Física, Informática Biomédica, Matemática, Matemática Industrial e Química.

 

O evento conta com a realização de palestras, mesas redondas, reuniões dos cursos e plenárias.

 

A proposta da Jornada Pedagógica das Exatas é que cada curso de graduação coordene uma edição realizada na Semana de Planejamento, com propostas de temáticas e discussões que contribuam para a qualidade de ensino oferecida pela UFPR. A primeira edição é coordenada por Leonir Lorenzetti e Andrea Pinto Oliveira, do curso de Química. 

 

As inscrições devem ser realizadas até o dia 13 de fevereiro através do formulário: https://docs.google.com/forms/d/1rio87aaK9ycOZbxez_TuNgDHcq3xEQLBmcLuD-6A2S4/edit

 

Confira a programação: 

Dia 17 de fevereiro: 

8h30 – Coffe Break

9:00 –  Abertura

Mesa Redonda: “As implicações do FUTURE-SE para os cursos de graduação”.

Seção 1.01

Palestrantes:  Jaime Giolo (UFFS-Passo Fundo), Marcos Sfair Sunye (UFPR). 

Mediador: Leonir Lorenzetti (UFPR)

Local: Auditório da Química

 

 

Horário: 14h

Palestra: “Eu Professor”: Diálogos sobre Saúde, Sentido no trabalho docente

Palestrante: Dra. Lis Andréa Pereira Soboll (UFPR)

Mediadora: Andrea Pinto de Oliveira

Local: Auditório da Química

 

 

Evento celebra dia Internacional das Mulheres e Meninas nas Exatas com atividades para alunos do fundamental e médio

Evento celebra dia Internacional das Mulheres e Meninas nas Exatas com atividades para alunos do fundamental e médio

 

 

O Setor de Ciências Exatas promove o evento “Meninas nas exatas: por elas para todos” no dia 11 de fevereiro de 2020, Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência. As atividades oferecidas são gincanas, oficinas, stands, exposições e palestras.

 

O evento é importante para discutir as questões de gênero e divulgar as Ciências. Segundo Ximena Mujica, professora do Departamento de Matemática da UFPR,  as atividades serão na área de exatas, mas vão além disso. A ideia é abordar questões ligadas a gênero: “coisas do dia-a-dia feminino dentro de um ambiente tido como masculino. Que barreiras enfrentamos desde cedo, e mais importante, buscamos formas de superar tais barreiras”, explica.

 

Os objetivos são estimular a participação e a formação de mulheres na ciências exatas, valorizar o papel do professor e aumentar o intercâmbio das escolas de Educação Fundamental 2 e Médio com a Universidade. Será uma oportunidade única para que os alunos de Ensino Fundamental e Médio conheçam os diversos cursos oferecidos pelo Setor de Ciências Exatas da UFPR. Quanto mais oportunidades o adolescente tem para conhecer as diferentes profissões, mais chances terá de acertar na escolha da sua carreira”, explica Elizabeth Wegner Karas, professora do Departamento de Matemática da UFPR.

 

Além disso, quer favorecer o intercâmbio entre os projetos de incentivo à participação das Meninas e Mulheres nas Ciências Exatas, Engenharias e Computação, compartilhar os resultados do Projeto: “Meninas na Matemática: Procuram-se Arletes”, desenvolvido pelas professoras do Departamento de Matemática, Elizabeth Wegner Karas e Ximena Mujica, e divulgar os cursos de graduação oferecidos pelo Setor de Ciências Exatas da UFPR através de diversas atividades.

 

A ideia do evento surgiu como encerramento do projeto “Meninas na Matemática: Procuram-se Arletes”, e para aumentar o evento e as atividades, aliou-se com projetos que têm como propostas o incentivo à mulheres nas exatas, da professora Camila Silveira da Silva do Departamento de Química, como “Mulheres nas Ciências Exatas: trajetórias (im)possíveis”, “Meninas e Mulheres nas Ciências” e “Ciência e Arte no FiBrA”.

 

Além disso, parcerias com o projeto de Extensão MatematicATIVA, coordenado pela professora Paula R. L. Couto e pela professora Ximena, com o projeto de Extensão Matematiza, coordenado pela professora Elisângela de Campos, e com o PET Matemática, também fizeram possível a realização do evento.

 

Estão envolvidas na organização as professoras: Elizabeth Wegner Karas e Ximena Mujica, do Departamento de Matemática; Camila Silveira da Silva, do Departamento de Química; Alessandra S. Barbosa e Camilla Karla Brites, do Departamento de Física; Andrea Faria Andrade, Bárbara de C. X. C Aguiar e Deise M. B. Costa, do Departamento de Expressão Gráfica. 

 

 

 

 

 

O dia 11 de fevereiro foi estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU) como Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência como forma de celebrar os feitos de mulheres na área e encorajar gerações mais novas a buscarem carreira científica. Segundo a Unesco, há somente 28% de pesquisadoras e cientistas mulheres no mundo.

 

A proporção de mulheres numa turma diminui bastante da graduação para o mestrado e depois para doutorado. Segundo Elizabeth, não existe justificativa plausível para isso: “Mas iniciativas têm sido tomadas. As mulheres precisam acreditar no seu potencial, pois certamente uma maior diversidade com diferentes olhares irá contribuir no desenvolvimento da Ciência.”

 

Professores que estiverem interessados em trazer alunos de Ensino Fundamental 2 ou de Ensino Médio de sua escola, devem preencher o formulário de inscrição da escola. Já o aluno que quiser ir de forma independente, deve preencher o formulário individual. 

 

Os alunos de graduação ou pós graduação podem ser colaboradores voluntários e devem preencher o formulário de colaborador. 

 

Os interessados em oferecer alguma atividade para o evento devem preencher o formulário de propostas até dia 20 de Janeiro de 2020. O resultado será divulgado no dia 03 de fevereiro de 2020. 

 

O evento acontece no Centro Politécnico, das 9h às 17h. As inscrições estão abertas.

 

Para mais informações e os formulários, acesse: https://meninasnasexatas.wordpress.com/

 

Grupo CiDAMO promove a I CiDWeek – Semana de Ciência de Dados no Centro Politécnico

Grupo CiDAMO promove a I CiDWeek – Semana de Ciência de Dados no Centro Politécnico

 

O grupo de Ciência de Dados, Aprendizagem de Máquina e Otimização (CiDAMO), do Setor de Ciências Exatas, realiza a CiDWeek – Semana de Ciência de Dados, entre os dia 3 a 7 de fevereiro. O evento conta com minicurso de introdução à aprendizagem de máquina, apresentação de trabalhos, palestras das empresas EBANX, Numera, Math Analytics, BRF, olist, James, Grupo Boticário e Bradesco. 

 

Além disso, acontece um job fair, no qual os participantes poderão conversar com as empresas, e um Hackathon, realizado pelo Grupo Boticário com infraestrutura pela Math Analytics. Para participar do Hackathon, as equipes devem ser até quatro pessoas, sendo que pelo menos um dos membros deve ser aluno regularmente matriculado na UFPR. As inscrições são feitas através do formulário

 

As inscrições para participar do evento devem ser feitas através do formulário até o dia 31 de janeiro. A entrada é 1 kg de alimento não perecível. Os inscritos serão selecionados de acordo com critérios pessoais do CiDAMO, e serão avisados até o dia 31 de Janeiro.

 

O evento acontece no primeiro andar do prédio de Administração do Centro Politécnico. 

 

Para mais informações e a programação completa acesse: http://cidamo.com.br/CiDWeek/

 

 

A segunda edição da “Escola de Verão de Física de Curitiba” é realizada no Setor de Ciências Exatas

A segunda edição da “Escola de Verão de Física de Curitiba” é realizada no Setor de Ciências Exatas

 

O Departamento de Física da Universidade Federal do Paraná promove pela segunda vez a Escola de Verão de Física, além do Workshop on Quantum Computation and Quantum Information, entre os dias 03 a 14 de fevereiro. O evento compreende dois cursos básicos: Mecânica Estatística e Mecânica Quântica, além dois minicursos, Simulação Computacional em Nanoescala e Introdução à Computação Quântica e Informação Quântica. 

 

O objetivo é apresentar formação complementar aos estudantes de graduação dos últimos períodos do curso de física e de áreas similares e mostrar uma visão geral das pesquisas desenvolvidas no Departamento de Física. 

 

Junto da Escola, acontece o Workshop on Quantum Computation and Quantum Information, de 10 a 14 de fevereiro, com palestras em inglês de renomados pesquisadores do Brasil e do exterior, as quais serão abertas ao público em geral. Os alunos inscritos na Escola de Verão de Física têm participação obrigatória em todas as atividades, incluindo no Workshop. 

 

Além disso, serão realizados dois colóquios abertos ao público com entrada franca. “Nanomateriais de Carbono: do conceito às aplicações”, apresentado pela Professora Solange Binotto Fagan, da Universidade Franciscana (RS), que  acontece no dia 07 de fevereiro às 16h no auditório do Departamento de Química. E no dia 14 de fevereiro, às 16h, é realizado o “Turbulência no mundo quântico: o caso dos superfluidos formado por átomos frios aprisionados”, com palestrante do Instituto de Física de São Carlos, da USP, Professor Vanderlei Salvador Bagnato, no auditório do Departamento de Química.

 

 

O evento acontece no Setor de Ciências Exatas, no Centro Politécnico. A recepção dos participantes inicia no dia 03/02 às 07h30.
Para a programação completa e mais informações acesse o site https://verao2020.wordpress.com/ ou pelo email verao@fisica.ufpr.br.